domingo, 4 de setembro de 2011
Sony: "Microsoft protege tecnologia inferior"
Depois de na semana passada a Microsoft ter dito, por intermédio de Chris Lewis, que reserva o direito na escolha de jogos que entram no XBLA, a Sony veio agora a público proferir palavras nada doces contra a companhia.
Em declarações ao Industrygamers, Rob Dyer, VP de relações pública da Sony, comenta que esta decisão da Microsoft é nada mais que, "Penso que o que ele (Chris Lewis) e outros representantes da Microsoft estão a fazer é proteger uma tecnologia inferior".
No estatuto da Microsoft, referente à submissão de jogos dos produtores para a Xbox 360, os mesmos não poderão sair primeiro em outras plataformas, incluindo claro a PS3 via PSN.
Nos estatutos podemos ler, "Os títulos para a Xbox 360 terão que ser lançados pelo menos na mesma altura que em outras plataformas, e terão que ter pelo menos as mesmas funcionalidades e conteúdos no disco como em outras versões de plataformas, em todas as regiões em que esse título está disponível. Se estas condições não forem preenchidas, a Microsoft reserva-se no direito de não permitir que o conteúdo seja lançado na Xbox 360".
Rob Dyer fala por exemplo das questões do Blu-ray, que se uma companhia quiser produzir um jogo terá sempre que pensar na consola da Microsoft, a Xbox 360, e que não pode produzir para um formato com muito mais GB de espaço.
Também é comentado que a Sony não tem qualquer tipo de bloqueio deste tipo, sendo uma plataforma mais aberta para os estúdios. Algo já reconhecido de forma aberta por exemplo pela Valve.
Com esta política da Microsoft, os estúdios mais pequenos é que sofrem mais, conforme comenta Rob Dyer, pois não têm a força de grandes editoras.
Mas é dito que o problema está a passar para títulos AAA, "Agora está a evoluiu não só para pequenos produtores independentes, que são, obviamente, mais fáceis de atingir. Mas também tem subido pela cadeia. Atingindo editoras de títulos do nível B e A."
Rob termina com palavras fortes, "Eles estão a matar qualquer exposição criativa dos títulos, para compensar as deficiências de sua própria plataforma."
Fonte: Eurogamer
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